Agência brasileira de regulação do ambiente alertou para "a possibilidade de fuga de petróleo, que poderá afectar os recifes de corais da região e, consequentemente, a biodiversidade marinha".
O Brasil recusou, na sexta-feira, conceder autorização ao grupo petrolífero francês Total para fazer furos em cinco sectores na foz do rio Amazonas, considerando que o plano da companhia tem problemas técnicos, foi divulgado este sábado.
A recusa da atribuição da licença de actividade à petrolífera Total foi anunciada em comunicado pela agência brasileira de regulação do ambiente, que alertou para "a possibilidade de fuga de petróleo, que poderá afectar os recifes de corais da região e, consequentemente, a biodiversidade marinha".
O anúncio surge depois de o Ministério Público brasileiro e organizações ecologistas terem pedido para que não fossem autorizados os trabalhos da Total na foz do rio Amazonas.
Apesar das reservas, a agência de regulação do ambiente do Brasil deu todas as "oportunidades possíveis" para que a filial brasileira do grupo petrolífero francês "clarifique os problemas técnicos".
A petrolífera Total juntou-se em 2013 à britânica BP e à brasileira Petrobras para adquirir sectores de exploração na foz do Amazonas.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".