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Governo brasileiro decidiu reativar o Conselho Nacional da Amazónia, colocando-o sob a supervisão do vice-presidente, Hamilton Mourão, com a participação de 14 ministérios, mas excluindo os governadores dos estados envolvidos, atraindo muitas críticas.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, apelidou esta quinta-feira a Greenpeace de "lixo", num novo ataque às organizações não-governamentais (ONG) que consideram a sua política ambiental prejudicial à Amazónia.
"Quem é Greenpeace? Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo", disse o chefe de Estado a jornalistas à saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.
Jair Bolsonaro respondeu a uma pergunta sobre críticas da ONG sobre o Conselho Nacional da Amazónia.
O órgão, fundado em 1995 para coordenar políticas governamentais vinculadas aos territórios que abrigam a floresta amazónica, não funciona há anos.
O governo de Jair Bolsonaro decidiu reativá-lo por decreto na terça-feira, colocando-o sob a supervisão do vice-presidente, Hamilton Mourão, com a participação de 14 ministérios, mas excluindo os governadores dos estados envolvidos, atraindo muitas críticas.
"Este conselho não tem plano, meta ou orçamento. Ele não reverterá a política anti-ambiental do Governo e não visa combater a desflorestação", afirmou em comunicado, na terça-feira, a organização ambientalista Greenpeace.
O ressurgimento de incêndios florestais no país, especialmente em agosto e setembro do ano passado, provocou forte comoção internacional, mas o presidente brasileiro considerou as críticas como ameaças à soberania do Brasil sobre a Amazónia.
"Houve incêndios florestais na Austrália e ninguém disse nada. Ontem, o Papa Francisco disse que a Amazónia era dele, que era de todos. O Papa é argentino, mas Deus é brasileiro ", brincou hoje Jair Bolsonaro.
Na quarta-feira, o Papa Francisco publicou uma "exortação apostólica", intitulada "Querida Amazónia" (Querida Amazónia), na qual defendia a preservação da floresta virgem, acusando em particular as multinacionais de terem cortado as veias de nossa mãe Terra.
O Greenpeace já esteve na mira do Governo brasileiro no passado.
Em outubro, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, havia insinuado na rede social Twitter que um navio de ONG poderia ter causado o derramamento de crude que contaminou mais de 2.000 quilómetros da costa brasileira.
A taxa de desflorestação da Amazónia brasileira aumentou 29,5% entre agosto de 2018 e julho de 2019 face ao mesmo período anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O órgão ligado ao Governo brasileiro informou que, no período, a maior floresta tropical do mundo perdeu 9.762 quilómetros quadrados de sua cobertura vegetal, atingindo o maior nível de desflorestação registados no país desde 2008.
Os números divulgados pelo INPE são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazónia Legal por Satélite (Prodes), que calcula a perda de vegetação usando satélites e é considerado o mais preciso para medir as taxas anuais.
A Amazónia, a maior floresta tropical do mundo que possui a maior biodiversidade registada numa área do planeta, tem cerca de 5,5 milhões de quilómetros quadrados e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (pertencente à França).
Bolsonaro chama "lixo" à organização ambientalista Greenpeace
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