Sábado – Pense por si

Bernie Sanders critica ataque homofóbico de radialista apoiante de Trump

14 de fevereiro de 2020 às 21:28
As mais lidas

Rush Limbaugh, radialista ultraconservador recentemente condecorado pelo presidente dos EUA, troçou na quarta-feira de Pete Buttigieg referindo-se a ele como "esse ‘gay’ de 37 anos que abraça o marido no palco".

O senador dos EUA e pré-candidato presidencial Bernie Sanders denunciou esta sexta-feira o ataque homofóbico contra o seu rival nas primárias do Partido Democrata Pete Buttigieg, feito por um radialista apoiante do presidente norte-americano, Donald Trump.

Rush Limbaugh, radialista ultraconservador recentemente condecorado pelo republicano Trump, troçou na quarta-feira de Pete Buttigieg referindo-se a ele como "esse ‘gay’ de 37 anos que abraça o marido no palco", referindo-se à assumida homossexualidade do candidato democrata e ex-‘mayor’ de South Bend, estado de Indiana.

"Como candidatos, temos divergências, mas ataques pessoais como este são inaceitáveis", disse Bernie Sanders, que hoje saiu em defesa do seu rival interno.

"Os comentários homofóbicos de Rush Limbaugh sobre Pete Buttigieg são ultrajantes e ofensivos. Juntos, acabaremos com as divisões e os ódios semeados por Donald Trump", acrescentou o senador Bernie Sanders.

Pete Buttigieg não respondeu diretamente aos ataques do radialista conservador, que foi agraciado com a Medalha da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos Estados Unidos, pelo Presidente Trump, durante o recente discurso do Estado da União.

"Tenho orgulho no meu casamento, tenho orgulho do meu marido", disse Buttigieg, na quinta-feira, durante um encontro com eleitores, reiterando que se orgulha de não esconder que é um político homossexual.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.