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Berlusconi abre campo para um governo entre a Liga e o Movimento 5 Estrelas

Silvio Berlusconi deu a sua autorização hoje à noite a um eventual acordo governamental entre o seu aliado Liga, de extrema-direita, e o Movimento 5 Estrelas (M5E), antissistema, desenvolvimento suscetível de desbloquear a situação política em Itália.

Silvio Berlusconi deu a sua autorização hoje à noite a um eventual acordo governamental entre o seu aliado Liga, de extrema-direita, e o Movimento 5 Estrelas (M5E), antissistema, desenvolvimento suscetível de desbloquear a situação política em Itália.

Estão em curso negociações entre a Liga e o M5E, que ainda se devem entender sobre quem vai chefiar o governo, bem como sobre o programa deste, mas o afastamento do político multimilionário Sílvio Berlusconi, que dirigiu a direita italiana durante 25 anos, fez desaparecer o principal obstáculo.

"Se outra força política da coligação de direita quer assumir a responsabilidade de formar um governo com as 5 Estrelas, consideraremos essa iniciativa com respeito", anunciou Berlusconi, em comunicado.

Os eleitos do partido Forza Italia (FI) não darão a confiança ao M5E, que "não tem maturidade política para assumir esta responsabilidade", mas um acordo entre a Liga e o M5E "não marcará o fim da aliança entre a FI e a Liga, em particular nas regiões que dirigem em conjunto", garantiu.

Ao fim de mais de dois meses de discussões infrutíferas entre as diversas forças políticas, a situação parece bloqueada entre a coligação de direita, que tem 37% dos votos, com a Liga à cabeça, e o M5S, que é o partido mais votado, com mais de 32%, e o Partido Democrata, que caiu para os 19%.

Luigi Di Maio, líder do M5S, e Matteo Salvini, dirigente da Liga, declararam-se prontos a governar em conjunto, mas as discussões bloquearam quando se tratou de discutir o lugar de Berlusconi, símbolo de todos os males da Itália, aos olhos de Di Maio, mas um precioso aliado para Salvini.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.