O primeiro-ministro italiano apelou aos parceiros de coligação para que lhe votem a sua confiança para que consiga manter o governo de pé.
Primeiro-ministro italiano obteve a confiança dos deputados para se manter no governo, depois da demissão de duas ministras do partido Itália Viva ter aberto uma crise política.
A banca italiana está a afundar, levando a bolsa a registar a maior queda em mais de dois anos. Também os juros estão a disparar em todos os prazos, com os investidores a reagirem às metas orçamentais para os próximos três anos.
Silvio Berlusconi deu a sua autorização hoje à noite a um eventual acordo governamental entre o seu aliado Liga, de extrema-direita, e o Movimento 5 Estrelas (M5E), antissistema, desenvolvimento suscetível de desbloquear a situação política em Itália.
O Movimento 5 Estrelas foi o mais votado. Contudo, o partido de extrema-direita Liga ultrapassou Berlusconi e pode chegar ao poder.
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, só se demite depois do Senado aprovar o Orçamento do Estado para 2017. Europa apela à calma, mas BCE admite que podem ser necessárias intervenções nos bancos
"Cabe agora ao presidente italiano tomar decisões sobre o processo democrático, pois é disso mesmo que se trata, um processo democrático, que não altera a situação económica em Itália ou nos bancos italianos", apontou Jeroen Dijsselbloem
Partido que fundou assegura que vai manter os mesmos princípios.
Os deputados e senadores do Movimento 5 Estrelas (M5S), liderado pelo cómico Beppe Grillo, "ocuparam" hoje o parlamento italiano em protesto pelo atraso na constituição das comissões parlamentares permanentes, perante a ausência de um governo depois das eleições gerais.
O partido de Berlusconi e o Movimento 5 Estrelas, de Beppe Grillo, recusaram condições de Bersani para a formação do novo Executivo italiano. Bersani tem até amanhã para provar que consegue alcançar uma maioria que lhe permita governar.
