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Berlim concedeu asilo a homossexual checheno

O Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão anunciou hoje ter concedido um visto humanitário a um homossexual checheno

O Governo alemão concedeu um visto humanitário a um homossexual checheno que chegou na terça-feira à Alemanha, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão. Mais quatro poderão seguir os mesmos passos. 

"Foram submetidos cinco casos à embaixada da Alemanha em Moscovo", disseram à agência France-Presse fontes próximas do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão. "O Governo está a examinar todos estes casos para ver que tipo de protecção pode conceder no seu melhor interesse", acrescentaram.
Segundo o semanário russo Novaïa Gazeta, as autoridades da Chechénia, onde a homossexualidade é assunto tabu, detiveram recentemente mais de cem homossexuais e incitaram as suas famílias a mata-los, para "lavar a honra".

De acordo com o jornal independente, pelo menos duas pessoas foram assassinadas pelos seus familiares. Uma terceira pessoa acabou por morrer na sequência de actos de tortura.

Vários homossexuais chechenos que fugiram para Moscovo contaram à France-Presse que foram agredidos e detidos numa "prisão não-oficial" no seu país, e que hoje vivem com medo de serem identificados e localizados pelas suas famílias.

O Parlamento Europeu apelou em meados de maio às autoridades chechenas para que ponham um fim à "campanha de perseguição" contra os homossexuais, e exigiram a "libertação imediata" de todas as pessoas detidas "ilegalmente" no âmbito da mesma.
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

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