Centenas de famílias passaram a noite passa ao relento, nas ruas do centro de Beirute ou em frente ao mar.
Famílias inteiras foram obrigadas a sair das suas casas a meio desta noite e dormiram nas ruas de Beirute, devido aos incessantes ataques israelitas nos subúrbios do sul, reduto do Hezbollah, que só pararam ao nascer do sol.
EPA/WAEL HAMZEH
Hoje de manhã, nos subúrbios do sul da capital libanesa, vários edifícios ainda ardiam e o céu estava coberto por espessas nuvens de fumo, segundo o relato de um fotógrafo da agência francesa AFP.
A alguns quilómetros de distância, em Beirute, deslocados desorientados arrastavam sacos ou trouxas, sem saberem para onde ir.
Após um aviso de evacuação emitido por Israel na sexta-feira à noite para vários bairros dos subúrbios do sul, fugiram apressadamente, levando consigo apenas alguns pertences.
Centenas de famílias passaram a noite passa ao relento, nas ruas do centro de Beirute ou em frente ao mar. Os correspondentes da AFP dizem ter visto famílias inteiras sentadas no chão durante toda a noite.
O número de mortos e a extensão dos danos causados por estes intensos ataques noturnos, os mais violentos desde 2006, ainda não são conhecidos.
O Ministério da Saúde libanês apresentou um balanço provisório de seis mortos e 91 feridos, que se espera que venha a aumentar. Anunciou que estava a retirar os doentes dos hospitais dos subúrbios do sul para outros estabelecimentos "não afetados pela agressão israelita".
O canal de televisão al-Manar, próximo ao movimento islamita armado Hezbollah, difundiu esta manhã vídeos que mostram edifícios de vários andares arrasados.
O exército israelita afirmou estar a visar edifícios residenciais que alegadamente albergavam depósitos de armas do Hezbollah, mas o grupo pró-iraniano negou.
Israel tinha anteriormente indicado que tinha bombardeado o "quartel-general" do Hezbollah na zona.
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