Sábado – Pense por si

António Costa regressa à Índia para reunião com Narendra Modi

Como Portugal vai assume a presidência da União Europeia em 2020, Costa irá também discutir as relações entre a UE e o país asiático.

O primeiro-ministro, António Costa, desloca-se a Nova Deli na próxima quinta-feira, numa curta visita que inclui um encontro de trabalho com o chefe do Governo da Índia, Narendra Modi, tendo em vista o aprofundamento das relações bilaterais.

Além das relações bilaterais entre Portugal e a Índia, sobretudo no plano económico, segundo uma nota do Governo, António Costa e Narendra Modi vão discutir "temas de âmbito regional e global de mútuo interesse", estando também na agenda da reunião "as relações económicas entre a União Europeia e a Índia. No primeiro semestre de 2021, Portugal assume a presidência da União Europeia.

Durante a sua permanência em Nova Deli, na sua qualidade de Membro do Comité das Celebrações do 150º aniversário de Mahatma Gandhi, António Costa participará também no segundo encontro do Comité Gandhi. Um encontro que, de acordo com o executivo português, terá "um grande alcance simbólico, em conjunto com altos responsáveis do Estado indiano".

Na mesma nota, o Governo refere que a visita que António Costa realiza à capital da Índia ocorre "num momento em que as relações políticas entre os dois países atravessam uma dinâmica muito positiva". Em janeiro de 2017, António Costa fez uma visita de cinco dias com caráter de Estado à Índia e poucos meses depois Narendra Modi esteve em Portugal.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.