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Entre 5 de maio de 2019 e 25 de fevereiro de 2020, a Amnistia Internacional alega ter documentado 18 ataques a instalações médicas e escolas, realizados por Bashar al-Assad ou pelas forças russas.
A Amnistia Internacional acusou, esta segunda-feira, o regime sírio e o aliado russo de "crimes de guerra" depois de documentar 18 ataques no ano passado contra escolas e centros médicos no noroeste da Síria.
Esta região onde está localizada a província de Idlib, o último grande bastião jihadista e rebelde do país em guerra, beneficia de um cessar-fogo desde o início de março, após vários meses de uma ofensiva mortal do regime apoiada pela aviação de Moscovo.
A operação relançada em dezembro, acompanhada por ataques aéreos quase diários, causou quase um milhão de deslocados, mas também quase 500 mortes entre civis, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização não-governamental (ONG) sediada em Londres que tem denunciado as ações do regime sírio de Bashar al-Assad.
Entre 5 de maio de 2019 e 25 de fevereiro de 2020, a Amnistia Internacional alega ter documentado 18 ataques a instalações médicas e escolas, realizados por Bashar al-Assad ou pelas forças russas.
"As provas mostram que, como um todo, os ataques documentados pelas forças do governo sírio e russo envolvem uma miríade de violações sérias do direito internacional humanitário", denunciou a Amnistia.
"Essas violações são equivalentes a crimes de guerra", acrescentou a organização, também ela sediada em Londres.
A ONG acusa o regime e as forças russas de "direcionarem intencionalmente ataques contra civis e infraestrutura civil, como hospitais e escolas".
A maioria dos ataques, contra Idlib, mas também em territórios nas províncias vizinhas de Aleppo ou Hama, ocorreu em janeiro e fevereiro de 2020, informou a Amnistia.
A ONG refere-se a bombardeios aéreos russos perto de um hospital na cidade de Ariha, a 29 de janeiro, que destruíram pelo menos dois prédios residenciais e mataram 11 civis.
A Amnistia acusou também o regime de atacar uma escola na cidade de Idlib a 25 de fevereiro com munições proibidas pelo direito internacional, que resultaram na morte de três pessoas.
"A última ofensiva perpetuou um padrão hediondo de ataques generalizados e sistemáticos, cujo objetivo é aterrorizar a população civil", salientou a diretora regional da Amnistia Heba Morayef, citado no comunicado.
"A Rússia continuou a fornecer inestimável apoio militar [ao regime] - nomeadamente através de ataques aéreos ilegais", apoio que "facilita" os "crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pelas forças armadas sírias", acrescentou.
Na região de Idlib vivem três milhões de pessoas, metade das quais já tinham fugido de outras regiões entretanto recuperadas pelo regime sírio.
A guerra na Síria, que começou em 2011 com a repressão dos protestos pró-democracia, causou mais de 380 mil mortos e milhões de deslocados.
Amnistia acusa regime de Bashar al-Assad e Rússia de "crimes de guerra" na Síria
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
De qualquer maneira, os humanos, hoje, no século XXI, são já um mero detalhe em cima da Terra. Hoje há bilionários, máquinas e os anexos – os biliões de humanos que por aqui andam.