"As medidas militares postas em prática no aeroporto dão-nos as garantias necessárias para reabrir o aeródromo", explicou um porta-voz do aeroporto de Londres.
O aeroporto londrino de Gatwick anunciou hoje à noite ter reaberto, apesar de novamente detetado um ‘drone’ (aparelho voador não-tripulado)" que levou a uma breve suspensão dos voos, depois da reabertura de manhã, após 36 horas de encerramento.
"As medidas militares postas em prática no aeroporto dão-nos as garantias necessárias para reabrir o aeródromo", explicou um porta-voz na conta da rede social Twitter do aeroporto.
O aeroporto, o segundo maior do Reino Unido, a seguir a Heathrow, reabrira hoje de manhã, às 06:30 TMG (e de Lisboa), após ter sido obrigado a encerrar durante quase 36 horas por ter sido sobrevoado por "‘drones’ de origem misteriosa".
Na quinta-feira, ficaram em terra 760 voos, ao passo que hoje foram cancelados 155, o que afetou mais de 120.000 passageiros, a alguns dias do Natal.
Pouco mais de 11 horas depois de ter retomado a atividade, o aeroporto de Gatwick voltou a ser alvo daquilo que a polícia classificou como "um ato deliberado" com estes aparelhos de controlo remoto.
O primeiro deles, de tipo industrial, foi detetado na quarta-feira pelas 21:30 TMG (e de Lisboa) e, desde então, a atividade aérea manteve-se suspensa até às 06:30 TMG de hoje.
Segundo a televisão pública britânica BBC, a polícia identificou os "presumíveis suspeitos" de operar o ou os ‘drones’ e têm em curso "vários tipos" de investigação sobre este "comportamento criminoso", incluindo a hipótese de se tratar de um protesto ecologista.
No Reino Unido, manipular estes veículos perto de aeródromos é punido com pena de prisão até cinco anos.
Aeroporto de Gatwick anuncia reabertura apesar de “detecção confirmada de 'drone'”
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