Sábado – Pense por si

A tática russa das operações de falsa bandeira

Susana Lúcio
Susana Lúcio 14 de março de 2022 às 07:00

Não é a primeira vez que a Rússia acusa outros governos por ataques inventados ou simulados para justificar a invasão de países. Não tem feito outra coisa na Ucrânia.

As operações de bandeira falsa fazem parte da história do antigo KGB, os serviços de informação soviéticos, para o qual o presidente russo Vladimir Putin trabalhou como espião. Não é, por isso, de estranhar que a tática de desinformação esteja a ser tão usada, primeiro para justificar a invasão da Ucrânia e agora, avisa o Ocidente, pode servir para justificar o uso de armas químicas.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.