Sábado – Pense por si

Milhares nas ruas do Brasil para homenagear Marielle Franco

A vereadora Marielle Franco e o motorista foram assassinados na quarta-feira na região central do Rio de Janeiro. Marielle era conhecida pela sua luta contra a violência policial e por ser activista dos direitos das mulheres.

Milhares de pessoas saíram às ruas de todo o Brasil para homenagear a activista e veradora Marielle Franco, assassinada na noite de quarta-feira no Rio de Janeiro.

Marielle Franco
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"Marielle presente" foi a palavra de ordem que acompanhou não só as cerimónias fúnebres – a política foi enterrada no Cemitério São Francisco Xavier, localizado no bairro do Caju -, mas também as concentrações realizadas em várias cidades brasileiras.

No Rio de Janeiro, milhares de pessoas reuniram-se à frente da Assembleia Legislativa e um outro grupo esteve em frente da Câmara Municipal do Rio e Janeiro, local onde o corpo de Marielle Franco foi velado.

Já em São Paulo, a Avenida Paulista foi palco de um protesto chamado "Todas e todos nas ruas por Justiça e contra o genocídio da população negra". Brasília, Belo Horizonte e outras capitais brasileiras também reuniram manifestações a apelar à justiça.

Marielle Franco, de 38 anos, e que foi a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro nas eleições de 2016, "foi morta a tiros dentro de um carro" conduzido por Anderson Pedro Gomes, que também foi baleado e morreu. Uma assessora da vereadora, eleita pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), foi atingida por estilhaços e transportada para o hospital.

A autarca tinha participado no início da noite num evento denominado "Jovens Negras Movendo as Estruturas". Investigadores da Delegacia de Homicídios anunciaram que "a principal linha de investigação é a execução".

Segundo a Polícia Militar, o carro onde se deslocavam os criminosos colocou-se ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam, tendo esta sido atingida por quatro tiros na cabeça. "A perícia encontrou, pelo menos, nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada", revelou o portal G1.

O secretário de Estado de Segurança, Richard Nunes, disse ter determinado uma ampla investigação e que acompanha a situação com o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.