“Se o Hezbollah não entendeu a mensagem prometo que entenderá”, diz Netanyahu
Mensagem foi deixada após uma noite intensa de troca de fogo, com aviões de guerra israelitas a realizarem bombardeamentos e o Hezbollah a responder com o lançamento de 150 rockets.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou este domingo (22), através de um vídeo divulgado pelo seu gabinete, que "se o Hezbollah não entendeu a mensagem, entenderá".
A mensagem foi deixada após uma noite intensa de troca de fogo, com aviões de guerra israelitas a realizarem bombardeamentos mais intensos em quase um ano de conflito, no Sul do Líbano, e com o Hezbollah a responder com o lançamento de 150 rockets para o Norte de Israel.
Os constantes bombardeamentos, que se realizaram na noite de sábado (21), chegaram até a atingir o hospital de Haifa, localizado apenas a 35 quilómetros da fronteira com o Líbano. Segundo o jornalEl País, pelo menos um homem ficou ferido na sequência deste ataque.
"Nos últimos dias, infligimos uma série de golpes contra o Hezbollah que ele nunca imaginou", afirmou Netanyahu.
O primeiro-ministro israelita sublinhou ainda que Israel está a trabalhar para permitir que os cidadãos possam regressar às suas casas em segurança, lembrando que nenhum país deveria tolerar ataques contra os seus habitantes.
"Estamos determinados a trazer os nossos residentes do Norte em segurança, de volta para as suas casas. Nenhum estado pode tolerar fogo contra os seus cidadãos, fogo contra as suas cidades, e contra nós também. O estado de Israel não irá tolerar isso", confirmou ao relembrar o dia em que Israel foi atacado.
"No dia 8 de outubro, outro representante terrorista iraniano, o Hezbollah, atacou Israel completamente sem provocação. Dispararam mísseis e rockets contra as nossas cidades. Fizeram com que 60 mil israelitas abandonassem as suas casas ao longo da fronteira libanesa, tornando-se refugiados na sua própria terra. Nos meses seguintes, eles não pararam um único dia de nos atacar."
Face aos mútuos ataques, Israel decidiu encerrar, em abril, as escolas do país, restringir as reuniões em várias áreas do Norte e instar os hospitais a transferirem as suas operações para instalações com proteção extra contra disparos de rockets e mísseis.
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