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Médio Oriente: Iraque, Jordânia e Egito acusam Israel de querer a guerra total

Lusa 25 de setembro de 2024 às 09:31
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Os três ministros dos Negócios Estrangeiros apelaram à comunidade internacional e ao Conselho de Segurança da ONU para assumirem responsabilidades no sentido de porem termo à guerra.

Os chefes da diplomacia do Egito, Iraque e Jordânia acusaram esta quarta-feira, 25, Israel de estar a "empurrar a região para uma guerra total" condenando a "agressão" israelita ao Líbano. 

Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos três países alertam diretamente sobre um "perigoso" agravamento da situação militar na região.

"Parar esta escalada começa por parar a agressão israelita em Gaza", refere-se na declaração conjunta dos três países emitida em Nova Iorque à margem dos trabalhos da Assembleia Geral das Nações Unidas. 

Os três ministros dos Negócios Estrangeiros discutiram também a possibilidade de organização de uma cimeira tripartida entre os dirigentes do Egito, Iraque e Jordânia, a realizar no Cairo, tendo apelado à comunidade internacional e ao Conselho de Segurança da ONU para assumirem responsabilidades no sentido de porem termo à guerra.

As autoridades libanesas aumentaram para 564 o número de mortos em dois dias de ataques aéreos israelitas contra o Hezbollah.

Entretanto, as autoridades palestinianas em Gaza afirmaram que os novos ataques israelitas mataram pelo menos vinte pessoas.

 Os militares israelitas afirmam que vão fazer "tudo o que for necessário" para afastar o Hezbollah (Partido de Deus) da fronteira do Líbano com Israel.

Israel e o Hezbollah têm estado a trocar tiros desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 2023.

Na segunda-feira, Israel lançou centenas de ataques aéreos no sul e no leste do Líbano, matando cerca de 600 pessoas e ferindo mais de 1.600.

 Milhares de pessoas fugiram do sul do Líbano, bloqueando a principal autoestrada para Beirute, no maior êxodo desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.

REUTERS/Aziz Taher
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