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Para tentar concretizar os negócios envolveu o então CEO do Banco Carregosa, um alto quadro do BES e Miguel Relvas. A investigação da PJ terminou no fim de 2022, mas o MP adiou o fim do caso porque mandou transcrever de forma integral mais de mil escutas telefónicas. O caso arrasta-se há 10 anos, mas recentemente Veiga conseguiu que um juiz de Cabo Verde lhe libertasse cerca de €60 milhões que estavam apreendidos a pedido das autoridades portuguesas. Depois, tentou transferir quase €37 milhões – e nasceu um novo processo.
O dinheiro era cada vez mais, milhões atrás de milhões. Dele ou através dele, a montanha de euros tinha um nome: José Veiga, um antigo agente de futebolistas e ex-diretor do Benfica caído há anos em desgraça. O empresário desaparecera do radar da opinião pública, mas chegara o momento de regressar em força, não já ao mundo popular da bola, mas ao seleto círculo dos negócios financeiros e da banca. Entre 2012-15, enquanto atingiu o zénite da proximidade com a elite dirigente de um país africano – a República do Congo – e se tornou lobista de uma multinacional brasileira atenta aos negócios do imobiliário, construção e petróleo, Veiga fez quase tudo para conseguir controlar um banco. E sobre isto a Judiciária não tem dúvidas de que se destinava a que o empresário conseguisse "instrumentos com capacidade para movimentar livremente e de forma eficaz capitais entre os países africanos – origem dos seus rendimentos –, e a Europa e para dissimular as origens e os efetivos beneficiários, bem como para facilitar a circulação de capitais que não eram devidos aos respetivos titulares das contas e dos serviços bancários".
O grande plano de José Veiga para conseguir um banco
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