Maryam Moshiri já justificou a ação e pediu desculpa pelo sucedido.
A jornalista Maryam Moshiri abriu na quarta-feira, 6, a emissão da BBC a mostrar o dedo do meio. Nas redes sociais a pivô já apresentou publicamente um pedido de desculpas.
"Olá a todos. Ontem, pouco antes do início da hora, estava a brincar com a minha equipa. Estava a fingir fazer uma contagem decrescente, enquanto o realizador fazia a contagem decrescente de 10 a 0. Quando chegámos ao 1, virei o dedo na brincadeira e não me apercebi que isso tinha sido captado pela câmara", escreveu no X.
"Não era a minha intenção que tal acontecesse e peço desculpa se ofendi ou chateei alguém. Era uma piada destinada a um pequeno grupo de amigos", disse ao acrescentar um emoji de mão na testa.
Embora alguns utilizadores se tenham mostrado ofendidos com o ato, há também quem tenha recorrido à publicação para defender ou elogiar a jornalista. "Não te preocupes com isso! Qualquer pessoa que esteja a atacar-te por causa disso claramente que precisa de um pouco mais de brincadeira na sua vida", escreveu um utilizador do X.
Ainda que Maryam Moshiri tenha sido apanhada em flagrante pelas câmaras, a situação não foi tão dramática como a sucedida por exemplo em 2010 com Tomasz Schafernaker. Na altura, o meteorologista mostrou o dedo do meio para o pivô Simon McCoy. Ao aperceber-se que tinha sido apanhado pelas câmaras entrou em pânico, e para contornar a situação fingiu que estava a coçar o queixo.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
