O gabinete da ministra cita sempre uma "alergia" a banana, mas a governante assume que se trata de uma fobia, a "fobia mais louca do mundo".
A ministra para a Igualdade de Género da Suécia, Paulina Brandberg, tem uma fobia tão grande a bananas que, vá onde vá, os seus assessores enviam sempre emails a pedir que não haja bananas por perto no momento em que a ministra ali estiver. "Não são permitidas bananas nas imediações" ou até "não pode haver vestígio de bananas" pode ler-se em alguns e-mails enviados pelo ministério. Os emails foram divulgados esta quarta-feira pelo jornal sueco Expressen.
Antes das visitas de Brandberg o seu gabinete pede sempre a quem a vai receber que faça todos os possíveis para evitar a presença de bananas, citando uma alegada alergia àquele fruto. Segundo os emails divulgados, as respostas são sempre positivas. Mas o jornal Expressen recolheu tweets publicados em 2020 na rede social X na qual Bradberg referia que queria distância de bananas por ter a "fobia mais louca do mundo". Os tweets foram entretanto apagados, mas o Expressen confrontou a governante que reconheceu a fobia e afirmou que está a receber "ajuda profissional" para a fobia.
Apesar de ter motivado muitas piadas na internet, houve também quem se solidariezasse. "Não foi fácil para mim ler ou partilhar este artigo. Eu sofro da mesma condição que Paulina Brandberg. Podemos ter tido muitos debates difíceis a nível profissiona sobre as condições da vida, mas nesta questão estamos unidas contra um inimigo comum", escreveu Teresa Carvalho, deputada do partido social-democrata e presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Suécia-Portugal, na rede social X.
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse que o problema de Brandberg não afetou o seu trabalho do governo. "Tenho todo o respeito pelas pessoas que têm fobias diferentes. Fico perturbado quando um ministro é quase reduzido a uma fobia e as pessoas gozam com isso".
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
