Uma banana colada a uma parede com fita adesiva será leiloada em Nova Iorque. Duas edições da obra do italiano Maurizio Cattelan já foram vendidas por 120 mil dólares.
Lembra-se da obra de arte da banana colada à parede com fita adesiva? A casa de leilões Sotheby’s vai colocar à venda, a 20 de novembro, uma das versões da obra de arte do artista italiano Maurizio Cattelan, num museu em Nova Iorque. O preço de venda estimado é de entre 1 milhão de dólares a 1,5 milhão de dólares (o que significa que o preço da peça pode ir até 1,3 milhão de euros).
Numa nota de catálogo, a casa de leilões refere que pelo mesmo dinheiro o vencedor receberá ainda um certificado de autenticidade e instruções oficiais para a instalação da obra, além da banana e da fita adesiva.
Esta "obra-prima" é comparada pela Sotheby’s à série de pinturas serigráficas de Marilyn Monroe, de Andy Warhol, e descrita como capaz de levar o mundo "a reconsiderar como definimos a arte e o valor que procuramos nela".
O trabalho de Maurizio, intitulado de Comedian [Comediante], foi apresentado pela primeira vez na feira Art Basel Miami, em 2019, como sendo apenas uma das três edições. Foi o seu preço -120 mil dólares (111 mil euros) - e o facto de terem custado apenas 30 cêntimos, numa mercearia em Miami, que fez com que as suas obras de arte ganhassem manchetes em todo o mundo e criassem um grande alvoroço nas redes sociais.
Os acontecimentos tomaram um rumo inesperado quando o artista nova-iorquino David Datuna fez um vídeo para as redes sociais a remover a banana da parede e a comê-la em frente a centenas de participantes que se encontravam na feira de arte. David Datuna defendeu que a mudança era uma performance artística por si só e não um ato de vandalismo, no entanto, o mundo dividiu-se no que toca ao mérito da obra.
Uma das peças acabou, contudo, por ser removida, na altura, por questões de segurança pública, mas todas foram vendidas com sucesso. Duas delas foram compradas por colecionadores, por 120 mil dólares (111 mil euros), enquanto a terceira foi adquirida por uma quantia maior, que não foi revelada, e mais tarde doada ao museu Guggenheim em Nova Iorque, onde agora será leiloada.
A Sotheby’s não revelou a identidade do vendedor no leilão que acontece em novembro, mas garantiu que o atual proprietário da obra a adquiriu de um dos compradores originais.
Maurizio é conhecido pelo seu trabalho atrevido e provocativo. Em 2016, instalou uma sanita de ouro maciço e totalmente funcional no museu Guggenheim em Nova Iorque e chamou-o de América. Em 1999, colou o seu negociador de arte na parede para a abertura da exposição "A Perfect Day" [Um dia perfeito]. Numa exposição anterior, já havia também convencido o seu negociador francês a vestir um fato de um coelho.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
A venda do Novo Banco culmina num prémio milionário à rapina que empobrece Portugal.
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro
