NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Apesar das competências limitadas em matéria de política social, a UE tem registado desenvolvimentos e a implementação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais deverá permitir avanços na área da empregabilidade e da redução da pobreza.
A União Europeia (UE) tem competências limitadas na área de política social apesar de o projeto europeu integrar desde os primórdios uma dimensão social. Em 1957, o Tratado de Roma consagrou a livre circulação de trabalhadores, a “abolição de toda a discriminação” entre eles, assim como um capítulo de política social segundo o qual cada Estado-membro deveria garantir a igualdade de remuneração homens/mulheres. O Tratado instituiu também o Fundo Social Europeu para promover o acesso ao emprego e aumentar o nível de vida.
Passo a passo, a UE foi reforçando a dimensão social. Os governos nacionais mantêm a responsabilidade pelo emprego e políticas sociais (leis laborais, salário mínimo, pensões, apoios sociais), mas o Tratado estipula que a “União apoiará e completará a ação dos Estados-membros”. Assim, a União tem vindo a definir leis e recomendações, e a aprovar fundos no sentido de completar e coordenar as políticas nacionais.
Pilar Europeu dos Direitos Sociais
Em 2017, a UE deu um importante passo no sentido daqueles que defendem a criação da “Europa Social”: o modelo social europeu ficou consagrado no Pilar Europeu dos Direitos Sociais, uma espécie de roteiro proclamado pelas instituições comunitárias: Comissão, Conselho e Parlamento. O pilar apresenta 20 princípios sociais fundamentais e inclui iniciativas em áreas como a igualdade de oportunidades, o acesso ao mercado de trabalho e proteção social.
No plano de implementação do Pilar dos Direitos Sociais, a Comissão Europeia definiu metas a alcançar pelos Estados-membros até 2030: pelo menos 78% da população europeia entre os 20 e os 64 anos deverá estar empregada; pelo menos 60% de todos os adultos devem participar anualmente em ações de formação; o número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social deverá ser reduzido em, pelo menos, 15 milhões.
A “Europa Social” em evolução
Durante e após a pandemia, o bloco aprovou medidas e regras para consolidar a dimensão social do projeto comunitário. Os eurodeputados aprovaram regras para garantir salários mínimos nacionais adequados e legislação relativa aos trabalhadores das plataformas digitais. Com a expansão do teletrabalho, defenderam regras para os trabalhadores “se desligarem” do trabalho. A UE também dispõe de instrumentos financeiros. O Fundo Social Europeu está dotado de cerca de 99 mil milhões de euros para o período 2021-2027. Existe igualmente o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização que apoia trabalhadores despedidos devido a deslocalizações de empresas para países terceiros.
Mas a Europa enfrenta inúmeros desafios sociais. Quase sete décadas depois de o Tratado de Roma defender a igualdade remuneratória, as mulheres ainda ganham menos 12,7% do que os homens (em média na UE, segundo dados do Eurostat). No ano passado, os eurodeputados aprovaram legislação que obriga as empresas a divulgar informações que facilitem a comparação de salários e exponham as disparidades salariais homens/mulheres.
Elizabeth Kuiper, especialista do “think tank” European Policy Centre, aponta os principais desafios sociais da UE durante o próximo mandato: a qualificação/requalifcação dos trabalhadores, a habitação acessível e as desigualdades no acesso aos cuidados de saúde.
Os três desafios para dar solidez ao pilar social da União Europeia
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.