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Empresa de media vai continuar a operar durante o processo de falência e deverá ser adquirida por um grupo de credores.
A empresa de media Vice Media abriu falência. De acordo com a imprensa norte-americana, este passo não irá perturbar as operações diárias, porque os credores acordaram em emprestar 20 milhões de dólares (18 milhões de euros).
Mark Sagliocco/Getty Images
Além dos sites de notíciasVicee Motherboard, o grupo inclui a agência publicitária Virtue, a produtora Pulse Films e a Refinery29, umsitefocado no público feminino.
A empresa deverá ser adquirida por um grupo de credores que inclui o grupo de investimentos Fortress e a gestora de fundos Soros, que terá submetido uma oferta de 225 milhões de dólares (207 milhões de euros). Esta oferta deverá ser coberta pelos empréstimos já feitos à Vice Media.
Após a falência, segue-se um processo de venda.
A Vice Media surgiu com uma revista em 1994: a Voice of Montreal, criada por Shane Smith, Suroosh Alvi (na imagem) e Gavin McInnes. Notabilizou-se por um estilo de jornalismo digital provocador, destinado ao públicomillenniale apostado no poder das redes sociais como o Facebook e Instagram, à semelhança dossitesBuzzfeed e Vox Media. Porém, surgiram dificuldades na obtenção de lucros.
As duas empresas semelhantes, o Buzzfeed e a Vox Media, também sofreram problemas. O Buzzfeed fechou a divisão noticiosa que venceu prémios Pulitzer e vai despedir 15% dos funcionários, e a Vox Media também desvalorizou milhões.
Em dezembro de 2017, o jornalThe New York Timespublicou uma investigação sobre práticas de assédio sexual na empresa, com mulheres que denunciaram pressões para relações sexuais e colegas que forçaram outros contactos sexuais.
A Vice Media opera em mais de 30 países e já foi avaliada em 5.7 mil milhões de dólares. Alguns dos seus documentários mais conhecidos com produção da Vice Media são FYRE: The Greatest Party That Never Happened, sobre o festival de música que foi um fiasco, eJim and Andy, sobre como o ator Jim Carrey se preparou para interpretar o humorista Andy Kaufman. De acordo com a imprensa norte-americana, espera "emergir como uma empresa mais forte e financeiramente saudável entre dois e três meses".
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