Empresa israelita que fabrica o programa informático de espionagem Pegasus alegava que não pode ser processada porque estava a agir como um agente para governos estrangeiros.
O Supremo Tribunal norte-americano rejeitou esta segunda-feira o recurso da NSO Group, empresa israelita que fabrica o programa informático de espionagem Pegasus, contra um processo instaurado em 2019 pela Meta, que detém o WhatsApp. Em causa está uma acusação de que a empresa israelita explorou um "bug" na plataforma de mensagens para instalar o software de espionagem.
A NSO argumentou, no recurso, que não pode ser processada porque estava a agir como um agente para governos estrangeiros quando instalou o programa de espionagem Pegasus. A administração de Joe Biden já tinha apelado ao Supremo Tribunal que rejeitasse o recurso da empresa israelita.
O WhatsApp alega que a NSO visou cerca de 1.400 utilizadores do serviço de mensagens - incluindo jornalistas, ativistas e membros da sociedade civil - e quer agora bloquear a empresa das suas plataformas e servidores.
O software Pegasus foi conhecido em julho de 2021, quando um consórcio composto por organizações de media noticiaram que vários governos autoritários estariam a espiar os telemóveis de várias figuras políticas, jornalistas e ativistas em vários pontos do mundo. Entre essas figuras estão o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.
Na página da empresa, criada em 2010, a NSO apresenta-se como uma empresa que "cria tecnologia que ajuda agências governamentais a prevenir e a investigar terrorismo e crime para salvar milhares de vidas em todo o mundo". Mas, de acordo com a informação divulgada no âmbito da investigação levada a cabo pela Forbidden Stories, intitulada "Projeto Pegasus", esta operação de vigilância massiva, em que o software da empresa terá tido um papel de relevo, tinha alvos bem diferentes daqueles que são anunciados pela companhia na versão do site
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