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Rio afirma que crescimento se deve a situação internacional porque Governo não fez reformas

Segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, em Portugal, entre Janeiro e Março, o PIB cresceu 2,1% em termos homólogos e 2,1% face ao trimestre anterior.

O presidente do PSD disse esta quinta-feira, em Santarém, que o crescimento económico registado no País decorre da situação internacional favorável, acusando o Governo de não ter feito as reformas e os ajustamentos necessários "no momento certo".

Falando durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura, que decorre até domingo em Santarém, Rui Rio afirmou que o crescimento económico do primeiro trimestre (2,1%) aconteceu "porque a situação internacional, quer global quer europeia, era favorável".

"O Governo não fez nenhuma reforma, não fez nada que justificasse esse crescimento económico, era por arrasto. No momento em que a economia internacional puxar menos pela economia portuguesa, automaticamente a nossa economia vai deixar de crescer e vai crescer menos que a média europeia, que é o que está a acontecer", declarou.

Rui Rio afirmou não ter dúvidas de que "o que está agora a acontecer vai continuar", porque, "no momento certo", em que o país devia "ter feito as reformas e os ajustamentos necessários" não fez nada.

"Ao não fazer nada é evidente que vamos crescer menos que a União Europeia, e a União Europeia crescendo menos, Portugal ainda crescerá menos, mas isso temos avisado há muito tempo", disse.

Segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, em Portugal, entre Janeiro e Março, o PIB cresceu 2,1% em termos homólogos e 2,1% face ao trimestre anterior.

O líder social-democrata recusou comentar as negociações do Orçamento do Estado para 2019 entre o Governo e os partidos da esquerda que o suportam no parlamento, afirmando preferir esperar pela apresentação do documento na Assembleia da República.

"A proposta do Orçamento entrará até dia 15 de Outubro e aí vou-me referir à proposta de Orçamento. Antes disso são comentários e eu não sou comentador", disse, sublinhando que Portugal "tem excesso" de comentadores, que "até podia exportar".

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.