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Rio acusa Governo de "aldrabice política" ao fazer "discurso do milagre económico"

Presidente do PSD acusa Executivo de Costa de mentir sobre o imposto dos combustíveis e o descongelamento da progressão da carreira dos professores.

O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu que a função do seu partido não é "empurrar o Governo para a irresponsabilidade", mas denunciar que o executivo "não fala verdade" e que "o discurso do milagre económico é uma aldrabice política".

Rui Rio
Rui Rio
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No encerramento das jornadas parlamentares do PSD, na Guarda, esta terça-feira, Rui Rio fez um balanço das principais linhas de oposição do partido, desde que assumiu a liderança em Fevereiro.

"Um aspecto é demonstrar que o discurso do milagre económico é uma aldrabice política", afirmou Rio, recolhendo o primeiro aplauso generalizado da sala, que o tinha recebido em silêncio quando entrou para a sessão de encerramento.

O presidente do PSD apontou como dois exemplos de que o Governo "não fala verdade" aos portugueses a não descida do imposto sobre os combustíveis quando o preço das matérias primas subiu, e o da polémica sobre contagem do tempo integral dos professores, onde reiterou que o Executivo prometeu o que "sabia de antemão que não podia cumprir".

"A posição do PSD hoje em 2018, ou do PSD ao longo de toda a sua história desde 74 é: a função do PSD é empurrar o Governo para a irresponsabilidade? Não, isso é função do PCP e do BE. Nós não temos essa função, mas temos outra, que é a de obrigar o Governo a falar verdade às pessoas", disse.

Rui Rio foi ainda mais claro, numa aparente referência à questão do tempo integral da carreira dos professores. "A nossa função não é empurrar o Governo para a irresponsabilidade e populismo de dar aquilo que não pode dar", frisou.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.