Para o deputado do PSD, a leitura politica que o deputado relator da comissão de inquérito ao Banif fez "peca por uma enorme tentativa de lavagem da responsabilidade" do actual Governo no processo de resolução da instituição
O PSD acusou, esta sexta-feira, o deputado relator da comissão de inquérito ao Banif de apresentar uma conferência de imprensa "essencialmente política" onde tentou "lavar a responsabilidade" do actual Governo no processo de resolução do banco. "A leitura politica que o deputado relator fez na conferência de imprensa peca por uma enorme tentativa de lavagem da responsabilidade do processo de resolução", advogou o deputado do PSD Carlos Abreu Amorim, em declarações à agência Lusa.
O social-democrata, coordenador do partido na comissão, falava após o deputado Eurico Brilhante Dias, responsável pelo relatório final dos trabalhos, ter apresentado uma primeira versão do texto em conferência de imprensa no parlamento, depois do mesmo ter seguido na noite de quinta-feira para os partidos com assento na comissão.
O relatório, reconhece Carlos Abreu Amorim, "parece ter uma preocupação de sustentar tecnicamente" várias questões, mas a conferência de imprensa de Eurico Brilhante Dias apresentou "defeitos" que o deputado do PSD diz temer serem "insanáveis". "Há uma preocupação evidente do princípio ao fim da conferência de imprensa em lavar dois aspectos que me parecem fundamentais: que o anterior Governo [PSD/CDS-PP] deixou um plano de reestruturação, uma linha de rumo, uma estratégia, e que Governo presentemente em funções abandonou esse plano, desconsiderou a estratégia em cima da mesa e fez a decisão de resolução que acabou por afectar gravemente os contribuintes portugueses", sublinhou Abreu Amorim.
O PSD vai nesta fase "estudar com muito cuidado o relatório" de mais de 400 páginas recebido e verá se há "salvação" para o mesmo ou se este é "pura e simplesmente um relatório politico".
PSD acusa deputado do PS de ter tentado "lavar responsabilidades" do Governo
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.