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Dados indicam que mais construção não implica preços mais baixos, pelo contrário.
Apesar do aumento do número de fogos construídos em Portugal entre 2019 e 2024, a variação do preço médio de vendas das casas não abrandou. Pelo contrário, teve uma aceleração de 62,4%, segundo dados citados pelo jornal Público.
Casa à venda com contacto de José FreitasLusa
Os maiores aumentos, superiores a 200%, verificaram-se na Área Metropolitana do Porto (273%) e na Região Autónoma da Madeira (214%), seguindo-se a região Oeste (176%), o Alentejo Litoral (127%) e a Grande Lisboa (113%). No entanto, em nenhum dos casos se evitou um crescimento acelerado dos preços; aliás, estas são, precisamente, as regiões onde os aumentos foram mais acentuados durante esse período, destaca o diário.
A Madeira encabeça a lista, com um aumento de 97% do valor mediano por metro das vendas de casas, entre 2019 e 2024. Na Área Metropolitana do Porto, região Oeste e Alentejo Litoral, os aumentos foram superiores a 70%. Em todos os casos, as subidas superam a variação a nível nacional, de 62%. A excepção, nesta análise, é a Península de Setúbal, onde se verificou o segundo maior aumento de preços (de 85%), mas um crescimento do número de novos fogos de 69% neste período, abaixo da evolução a nível nacional.
No início deste mês, refere o diário, a Rede H, uma rede colaborativa de investigadores e institutos universitários dedicada a estudos sobre a habitação, enviou uma carta aberta à Assembleia da República, subscrita por mais de 200 técnicos e académicos e 13 colectivos, onde propõe medidas como uma maior regulação do alojamento local ou a imposição de mecanismos de controlo de renda.
Preços das casas sobem mais em zonas com maior aumento de construção
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