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Portugal colocou 1.250 milhões a juros ainda mais negativos

Foram colocados hoje 1.250 milhões de euros, montante máximo indicativo, em Bilhetes de Tesouro, a 3 e 11 meses a taxas de juros médias negativas

Portugal colocou hoje 1.250 milhões de euros, montante máximo indicativo, em Bilhetes de Tesouro (BT) a três e 11 meses a taxas de juros médias, de novo, negativas e inferiores às dos anteriores leilões comparáveis, foi hoje anunciado.          

Segundo a página do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na Bloomberg, no prazo de 11 meses foram colocados hoje 950 milhões de euros à taxa de juro média de -0,135%, inferior à de -0,096 verificada no leilão precedente desta maturidade em 15 de Fevereiro. A procura de BT a 11 meses atingiu 1.335 milhões de euros, 1,41 vezes o montante colocado.

Em relação aos BT a três meses, o IGCP colocou 300 milhões de euros a uma taxa de juro média negativa de -0,266%, também inferior à de -0,219%, verificada no anterior leilão comparável em 15 de Fevereiro. O total de propostas dos investidores para esta maturidade atingiu 750 milhões de euros, duas vezes e meia o montante colocado.

O IGCP tinha anunciado que iria hoje ao mercado com dois leilões das linhas de BT com maturidades de três e 11 meses para colocar um montante global indicativo entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.

Segundo o director da gestão de activos do Banco Carregosa, Filipe Silva, "a descida do prémio de risco em toda a zona euro justifica estas taxas negativas nos dois prazos, ainda mais negativas do que as emissões anteriores".

"É um movimento que vimos sentindo nas últimas semanas, e especialmente na última semana, o da queda das taxas", afirmou Filipe Silva, adiantando que "na dívida portuguesa a 10 anos que há um mês estava nos 4,2% hoje está nos 3,76%, numa descida considerável para um curto espaço de tempo".

Filipe Silva disse ainda que "a própria dívida alemã viu as taxas descerem na última semana" e que terá sido esta a "principal razão para o sucesso desta emissão, em que as taxas saíram a níveis de mínimos históricos." 

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