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Porque reagem os combustíveis tão depressa às subidas do petróleo?

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 16 de março de 2022 às 20:00

As empresas definem os preços a pensar no custo que vão ter quando tiverem de repor os seus stocks, explica o presidente da associação das petrolíferas. Os clientes pagam esse custo à cabeça.

É uma queixa frequente nas entrevistas que as televisões às pessoas na fila para abastecer nos postos de combustível: "Estão a vender gasóleo que já tinham comprado antes aos preços de agora". As petrolíferas tipicamente marcam o preço semanalmente e este reage de imediato às flutuações internacionais – as bombas não estão, afinal, a vender combustível que tinham comprado mais barato? Sim, mas esse não é o critério usado para definir o preço – a prática, descreve o presidente da associação das empresas petrolíferas (APETRO), é outra.

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