Exportações voltaram a ter contributo para o crescimento e consumo privado também acelerou. Investimento caiu.
De acordo com a nota do INE, o crescimento em cadeia agora registado voltou a beneficiar do contributo da procura externa, algo que já não se verificava desde a primavera do ano passado. Segundo o INE, tal refletiu "a desaceleração das importações de bens e serviços mais acentuada que a das exportações de bens e serviços".
Contudo, o contributo da procura interna reduziu-se, indica o INE nesta primeira leitura ainda não detalhada. Apesar de o consumo das famílias ter crescido mais do que no trimestre final de 2023, acelerando, registou-se uma quebra no investimento face a esse período.
Já quando se compara a evolução da atividade destes primeiros três meses de 2024 com a que ocorreu em igual trimestre de um ano antes, o investimento ainda sobe. Nesta comparação, o contributo da procura interna para o crescimento é agora menor do que há um ano e o contributo da procura externa é nulo.
Os 0,7% de crescimento em cadeia nos meses de janeiro a março confirmam a previsão para este trimestre do Banco de Portugal (BdP), que espera uma subida média anual do PIB de 2% em 2024. Menos otimista está o Ministério das Finanças de Joaquim Sarmento, que apontou para apenas 1,5% de crescimento anual no Programa de Estabilidade - em políticas invariantes - entregue neste mês no Parlamento, assim como o Conselho das Finanças Públicas (1,6%).
Entre as instituições internacionais, o Fundo Monetário Internacional projetou neste mês 1,7% de crescimento. Comissão Europeia e Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento esperam ainda 1,2% nas últimas previsões que publicaram, e que serão atualizadas nas próximas semanas.
PIB manteve ritmo de crescimento com subida de 0,7% no arranque do ano
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