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Offshores explicados às crianças: tudo sobre as fortunas polémicas

Raquel Lito
Raquel Lito 26 de fevereiro de 2017 às 08:00

A polémica dos paraísos fiscais está de volta: porque é que o Fisco não acompanhou os fluxos entre 2011 e 2014? A três dias de o assunto chegar ao parlamento, a SÁBADO revela-lhe o submundo das contas secretas: como se criam, para que efeitos, em que ilhas e como disparou o volume de transferências em 2015

Os séculos passam e pouco muda nos paraísos fiscais. Antes eram o destino privilegiado de comerciantes, agora desconhece-se quem são os beneficiários dos quase 10 mil milhões de euros saídos de Portugal entre 2011 e 2014. As transacções opacas – e sem fim à vista – têm feito uma longa viagem no tempo, desde o século II a.C. na Grécia Antiga. Na década de 20 do século passado ganharam novo fôlego, quando o Reino Unido cunhou o termo offshore, que literalmente significa "fora da costa". Por essa altura, as Bahamas, Suíça e Luxemburgo criaram vantagens fiscais.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.