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Novo Banco assina contrato para venda na Venezuela

01 de maio de 2017 às 16:09
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O Novo Banco anunciou esta segunda-feira que assinou um contrato para a venda da operação à venezuelana BancaAmiga

O Novo Banco anunciou esta segunda-feira que assinou um contrato para a venda da operação na Venezuela à BancaAmiga – Banco Microfinanciero, sem revelar o valor, operação que se insere no âmbito da estatégia de desinvestimento de participações internacionais.

"Informamos que o Novo Banco celebrou com a BancaAmiga, Banco Microfinanciero, da Venezuela, um contrato promessa de compra e venda dos activos e passivos da Sucursal na Venezuela do Novo Banco", lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Numa outra nota, o banco liderado por António Ramalho lembra que a sua operação na Venezuela arrancou em 2012, tinha 49 colaboradores e operava no quadro do direito Venezuelano, registando quatro milhões de euros em recursos e 2,2 milhões de euros em crédito.

A venda fica agora dependente de diversas autorizações, nomeadamente do Banco de Portugal e da autoridade reguladora do sector financeiro na Venezuela, e, caso se concretize, o Novo Banco deixará de ter qualquer actividade bancária naquele país.

"Esta transacção representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de activos não estratégicos do Novo Banco, prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário doméstico", refere o comunicado enviado à CMVM.

Na outra nota, o Novo Banco diz ainda que "no quadro da concentração da actividade no mercado doméstico e ibérico", tem vindo a proceder à alienação de participações internacionais.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.