"Não identificamos os mesmos riscos, mas tomamos boas notas das recomendações da Comissão", disse o primeiro-ministro, António Costa. Já Bruxelas diz que medidas adicionais serão mesmo implementadas
O primeiro-ministro defendeu, esta segunda-feira, em Bruxelas que "nada" indica que Portugal venha a necessitar de medidas orçamentais adicionais para cumprir as metas, assumindo que Governo e Comissão Europeia "divergem" na análise aos riscos associados ao orçamento para 2016.
"Nós divergimos da Comissão quanto à análise. Nós não identificamos os mesmos riscos, mas tomamos boas notas das recomendações da Comissão e, na postura construtiva que sempre temos tido, preparar-nos-emos para qualquer eventualidade, porque a nossa determinação de alcançar os objectivos previstos no orçamento é total", afirmou António Costa aos jornalistas, à margem de uma cimeira UE-Turquia.
Poucas horas depois de o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, ter afirmado que as medidas adicionais que Portugal ficou de preparar são mesmo para ser implementadas, o primeiro-ministro disse que o Governo "toma nota" das preocupações de Bruxelas e vai preparar essas medidas, tal como se comprometeu, mas insistiu que não vê "nenhuma razão para alterar o orçamento", e disse que "quer a execução de Janeiro, quer a execução de Fevereiro confirmam" que está a ser seguida "a trajectória certa" para alcançar as metas.
O fórum de ministros das Finanças da zona euro adoptou, durante a tarde desta segunda-feira, uma declaração sobre os progressos feitos pelos Estados-membros relativamente à implementação dos planos orçamentais para 2016, e, no caso de Portugal, o Eurogrupo "reconfirma" a sua posição de 11 de Fevereiro relativamente ao "risco de incumprimento" das regras do Pacto de Estabilidade, que levou os 19 a solicitarem ao Governo a preparação de medidas adicionais.
"Nada indica que sejam necessárias medidas adicionais"
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