Sábado – Pense por si

Lugares em executiva a descolar

Lucília Galha
Lucília Galha 07 de outubro de 2023 às 10:00

Não é ilusão de ótica, as áreas premium dos aviões estão cada vez maiores. Razão: voar em económica tornou-se pouco atrativo, porque (quase) tudo é pago à parte. E depois da pandemia, os passageiros querem mais conforto no ar.

Quer comer? Tem de pagar. Bagagem? Só se for a de cabine; a restante está sujeita a um extra. Até reservar o lugar já não está garantido. Fazendo as contas, e se calhar por mais um bocadinho, compensa comprar um bilhete em executiva, viajar sem ninguém ao lado – e até com espaço para esticar as pernas. Porque aquilo que antes só acontecia nas low-cost, é cada vez mais vulgar em todas as companhias. “O serviço na classe económica está cada vez menos apreciável, porque nos cobram por tudo”, diz à SÁBADO Pedro Castro, diretor da SkyExpert, uma empresa de consultoria na área da aviação. A consequência? É o movimento em sentido inverso: sim, e apesar de em contraciclo com a restante economia, há cada vez mais pessoas dispostas a pagar por lugares premium.

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