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TAP, um íman de casos e casinhos

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 10 de janeiro de 2023 às 20:00

A TAP tornou-se uma trituradora de capital político do Governo – e de dinheiro dos contribuintes. Remunerações e regalias estiveram quase sempre no centro das polémicas.

Quando decidiu salvar o Novo Banco da liquidação, o governo liderado por António Costa comprometeu-se em 2017 com uma garantia de empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução, para injetar no banco caso fosse preciso. A necessidade apareceu rapidamente e, desde então, o Fundo de Resolução já injetou cerca de 3.400 milhões de euros no banco, 88% dos quais financiados pelos contribuintes. As injeções anuais no Novo Banco tornaram-se um pesadelo político regular para o Governo, que começou por se afastar da gestão privada do banco, para acabar a criticá-la abertamente. Quando António Costa decidiu salvar a TAP em 2020, tal fuga estava vedada à partida – o impacto político das polémicas seria sempre frontal.

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