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Linhas de produção da Autoeuropa “não vão arrancar”

Na fábrica de Palmela a adesão à greve geral no primeiro turno não permite arrancar a produção, garante o coordenador da comissão de trabalhadores.

As linhas de produção da Autoeuropa “não vão arrancar”, disse esta quarta-feira Rogério Nogueira, coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, no arranque da greve geral.

Secretários-gerais da CGTP e UGT no início da greve geral na Autoeuropa
Lideres do PCP e Bloco de Esquerda no início da greve geral na Autoeuropa
Greve geral afeta produção na Autoeuropa em Palmela
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
Rogério Nogueira, coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, com Mário Mourão, secretário-geral da UGT
Secretários-gerais da CGTP e UGT no início da greve geral na Autoeuropa
Lideres do PCP e Bloco de Esquerda no início da greve geral na Autoeuropa
Greve geral afeta produção na Autoeuropa em Palmela
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
 Início da greve geral na Autoeuropa
Rogério Nogueira, coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, com Mário Mourão, secretário-geral da UGT

Temos já a informação do interior da fábrica que as linhas de produção não vão arrancar”, afirmou, à entrada da fábrica de Palmela, onde se juntaram dezenas de dirigentes políticos e sindicais. "Os trabalhadores responderam em grande escala a esta chamada das comissões de trabalhadores, da CGTP, da UGT. Entrámos com o pé direito nesta greve geral". 

O anúncio foi feito pouco depois do início do primeiro turno abrangido pelo pré-aviso de greve, que numa situação normal tem cerca de 900 trabalhadores a entrar pelas 23:40.

A Autoeuropa produz atualmente o modelo T-Roc e da linha de montagem saem cerca de 955 carros por dia, sobretudo para exportação (99,1%) e para o mercado europeu.

De acordo com os dados do INE, referentes ao ano passado, o impacto da fábrica de Palmela foi de 1,6% do produto interno bruto (PIB), representando 4,5% das vendas de bens ao exterior, mantendo-se como a segunda principal exportadora do país. Em 2024, empregava mais de 4.800 trabalhadores.

A paralisação convocada pela CGTP e pela UGT pretende contestar a proposta de alterações ao Código do Trabalho apresentada em julho pelo Governo. O anteprojeto, que ainda não seguiu para o Parlamento,  alarga serviços mínimos nas greves, facilita o processo de despedimentos por justa causa, generaliza possibilidade de não reintegração em caso de despedimento ilícito, aumenta a duração dos contratos a prazo, recupera o banco de horas por negociação individual, descriminaliza o trabalho não declarado, e abre a porta à redução de custos com horas extraordinárias e teletrabalho, entre outras alterações e que justificam a quinta paralisação conjunta das duas centrais sindicais – a primeira desde 2013.