No primeiro escalão, onde estão 90% dos pensionistas, o aumento regular das pensões será de 2,79%, de acordo com os dados atualmente disponíveis. AD apresenta proposta para fazer depender o novo suplemento de uma margem que o Executivo tem dito que será no ano passado “muito mais difícil”.
Os dados disponíveis apontam para um aumento de 2,79% na
maioria das pensões, por mera aplicação da fórmula legal, disse a ministra da Segurança Social, esta sexta-feira, no
Parlamento. O PSD apresentou uma proposta de alteração ao orçamento que prevê o
pagamento de um novo suplemento dependa de folga orçamental, possibilidade que
o ministro das Finanças já considerou que será no próximo ano “muito mais
difícil.”
“Vamos proceder ao aumento das pensões à taxa legal e havendo
folga orçamental vamos também atribuir novo suplemento extraordinário aos
pensionistas”, disse a ministra da Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, no
Parlamento.
De acordo com os dados mais recentes, as pensões mais
baixas, até cerca de 2 IAS (1.045 euros) têm “a esta data, um aumento de 2,79%,
ou seja, 0,5 pontos acima da inflação”, disse. Há uma “recuperação do poder de
compra para 90% dos pensionistas”. Os dados mais recentes não alteram as estimativas iniciais noticiadas pelo Negócios, e no primeiro escalão o aumento geralmente arredonda para 2,8%.
De acordo com a ministra, o aumento de pensões tem um custo
de 640 milhões de euros, aos quais diz que se devem somar 300 milhões que
correspondem ao aumento na CGA, o que perfaz 940 milhões de euros de aumento permanente.
Rosário Palma Ramalho somou a estes valores os 120 milhões
com o aumento do complemento solidário para idosos, uma prestação não contributiva,
para concluir que tudo somado, “senhoras e senhores o que teremos é 1,06 mil
milhões de euros de aumento permanente”.
O PSD apresentou uma proposta de alteração ao orçamento do
Estado que volta a dizer que o pagamento do suplemento vai depender da situação
orçamental.
“Em 2026 o Governo procederá ao pagamento de um suplemento
extraordinário das pensões, em função da evolução da execução orçamental e das
respetivas tendências em termos de receita e de despesa”, lê-se na proposta.
O ministro das Finanças tem dito que o pagamento do
bónus será no próximo ano “muito mais difícil”.
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