A Galp vai atualizar pela terceira vez este ano os preços do gás para as famílias a partir de outubro. A empresa liderada por Andy Brown já tinha subido os preços em abril e julho.
A Galp vai proceder a uma nova subida nos preços do gás natural para as famílias, informou esta quarta-feira a empresa numa nota avançada pela TSF.
A empresa liderada por Andy Brown não especifica o valor do aumento no tarifário, que será aplicado a partir de outubro, de acordo com a nota a que o Negócios teve acesso.
"Face à volatilidade do mercado e ao respetivo aumento do custo do gás, a Galp confirma que irá proceder a um aumento dos preços do gás em outubro, num valor a indicar brevemente", pode ler-se no documento.
Esta é a terceira atualização de preços da petrolífera este ano, depois de ter subido, em julho, os preços em "cerca de 3,60 euros para o escalão mais representativo de clientes Galp" já depois de ter aumentado os preços em abril num valor entre 1,8 e 3 euros.
O anúncio surge no mesmo dia em que a EDP Comercial revelou um aumento de preços no gás natural para as famílias também a partir de 1 de outubro.
Os preços para os clientes domésticos vão aumentar em média 30 euros mensais, sendo que a este valor soma-se ainda mais cinco a sete euros de taxas e impostos. Ou seja, um disparo na conta do gás que pode chegar até aos 37 euros.
Os novos preços vão estar em vigor apenas três meses, até ao final do ano, e nessa altura podem ser "revistos em alta ou em baixa".
A CEO da EDP Comercial, Vera Pinto Pereira, disse à Lusa que a empresa, ao contrário de outras comercializadoras, ainda não tinha atualizado os preços, apesar da escalada do preço do gás nos mercados internacionais.
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?