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Maior fundo do mundo figura entre os dez maiores acionistas da fabricante de veículos elétrico
O fundo soberano da Noruega vai votar contra o pacote salarial sem precedentes de um bilião de dólares que a Tesla quer oferecer a Elon Musk, de forma a agarrar o CEO durante os próximos dez anos e limitar a incursão política do homem mais rico do globo. O maior fundo do mundo figura entre os dez maiores acionistas da fabricante de veículos elétricos, com uma participação de 1,1%, e mostra-se preocupado com o tamanho da compensação, apesar de apreciar "o valor significativo criado sob a liderança visionária do Sr. Musk".
Elon Musk.
"Estamos preocupados com o valor total da remuneração, a diluição e a falta de mitigação do risco de perda de pessoas-chave — em consonância com a nossa opinião sobre a remuneração dos executivos", afirmou a empresa dois dias antes da assembleia anual da empresa, prevista para dia 6 de novembro. O fundo espera "continuar a procurar um diálogo construtivo com a Tesla sobre este e outros temas".
Elon Musk, por sua vez, já ameaçou publicamente abandonar a liderança da fabricante de veículos elétricos caso o pacote salarial não seja aprovado pelos acionistas, isto depois de não ter conseguido colocar as mãos num pacote anterior de 56 mil milhões de dólares, que foi bloqueado por um tribunal de Delware - o qual o também recebeu o voto contra do fundo soberano da Noruega.
O pacote salarial proposto a Musk pressupõe uma série de objetivos que têm de ser alcançados pelo magnata na próxima década, incluindo elevar a capitalização de mercado da fabricante de veículos elétricos para 8,5 biliões de dólares e expandir o negócio dos "robotaxis". A compensação salarial seria feita, em parte, através de ações, abrindo porta a um reforço da participação de Musk até 25% no capital da empresa – um desejo que o homem mais rico do mundo tem vindo a expressar nos últimos tempos.
No entanto, além de ter de passar pelo crivo dos acionistas, o pacote salarial de Musk pode ainda ter de sobreviver uma ida a tribunal. No ano passado, um tribunal de Delware rejeitou pela segunda vez que a fabricante de automóveis pagasse um prémio de 56 mil milhões de dólares a Musk, referentes ao ano de 2018. Na altura, um pequeno grupo de investidores com participação na empresa alegou que a maioria do painel de "shareholders" tinha sido influenciada no momento voto por parte do CEO da Tesla. Numa primeira decisão, a juíza Kathaleen St. Jude McCormick considerou a recompensa "excessiva" - uma opinião que manteve após o recurso apresentado por Elon Musk.
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