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O Fundo prevê que o crescimento global em 2019 seja de 3,3%, o mais baixo desde a grande recessão concluída em 2009, mas recuperará em 2020 para os 3,6%.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) sublinhou este sábado a importância da cooperação entre as instituições financeiras multilaterais e bancos centrais no sentido da "redução dos desequilíbrios globais através de políticas macroeconómicas e estruturais que apoiem o crescimento sustentável".
O Fundo assinala no comunicado de encerramento da Reunião de Primavera, hoje em Washington, que a economia mundial continua a crescer, ainda que abaixo do previsto em outubro, mas enfrenta ameaças várias como "tensões comerciais", "incertezas políticas", "riscos geopolíticos" e um "repentino aperto das condições financeiras num contexto de limitação das políticas, níveis da dívida historicamente elevados e aumento das vulnerabilidades financeiras".
O comércio de bens e serviços livre, justo e com benefícios mútuos, "é um motor fundamental para o crescimento económico e para a criação de emprego", pelo que, neste sentido, o FMI reconhece "a necessidade da resolução das tensões no comércio e apela à reforma da Organização Mundial do Comércio por forma a melhorar o seu funcionamento", de acordo com o mesmo texto.
O FMI sustenta que o crescimento deverá "firmar-se em 2020", mas, para tal, "as políticas orçamentais deverão reconstruir amortecedores onde eles forem necessários, ser flexíveis e amigas do crescimento e encontrar o equilíbrio entre a sustentabilidade da dívida, estímulo da procura, evitando medidas pró cíclicas e garantindo os objetivos sociais".
Os bancos centrais deverão garantir, através das suas políticas monetárias, a manutenção do controlo da inflação e as suas decisões terão que continuar a ser bem comunicadas e sustentadas pelos dados disponíveis.
"Vamos estar a monitorizar e, quando necessário, vamos atacar as vulnerabilidades financeiras e ameaças à estabilidade financeira que ocorram, incluindo com ferramentas macroprudenciais", assinala o comunicado.
O FMI "reconhece" que a volatilidade excessiva ou movimentos desordenados nas taxas de câmbio podem ter "implicações adversas na estabilidade económica e financeira", pelo que os seus 189 membros reunidos em Washington se comprometem a refrear as desvalorizações competitivas e a não se servirem das taxas de câmbio com propósitos competitivos".
O Fundo considera "crítico" que as reformas financeiras e estruturais avancem como forma de "estímulo do crescimento potencial e do emprego, reforço da resiliência e promoção da inclusão".
Neste sentido, reforça a importância da finalização, "tão rápida quanto possível", da reforma do setor financeiro e de uma rápida avaliação dos seus efeitos.
Antes dos encontros dos painéis das políticas do FMI e do Banco Mundial, que hoje se realizaram, e de que resulta este comunicado apresentado pela comissão diretiva do Fundo, os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20) reuniram-se na quinta e sexta-feira passadas e concordaram na revisão em baixa das previsões de crescimento mundial do FMI.
O Fundo prevê assim que o crescimento global este ano seja de 3,3%, o mais baixo desde a grande recessão concluída em 2009, mas recuperará em 2020 para os 3,6%.
O impasse nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China lança, porém, uma grande incerteza sobre as previsões económicas. As duas maiores economias mundiais impuseram taxas à importação de bens de um e outro lado na ordem dos 350 mil milhões de dólares, e o clima das relações bilaterais foi seriamente degradado pela denúncia norte-americana das práticas predatórias chinesas como a ciberespionagem e outras.
FMI apela à cooperação para reduzir os desequilíbrios globais
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