Presidente da Caixa Económica Montepio Geral recusou comentar o processo em que é arguido Tomás Correia, líder da associação mutualista dona do banco
O presidente da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), José Félix Morgado, recusou comentar o processo em que é arguido Tomás Correia, líder da associação mutualista que é dona do banco, por desconhecer os pormenores do caso.
"Não vou fazer comentários, desde logo, porque não conheço os detalhes. Os comentários a fazer devem ser feitos pelos próprios", disse Félix Morgado durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados do Montepio, em Lisboa, que decorreu esta quarta-feira.
Questionado pelos jornalistas sobre o estado actual das suas relações com António Tomás Correia, o líder do banco mutualista assegurou que mantém "relações corretas do ponto de vista profissional e do ponto de vista societário" com o presidente da Montepio Geral Associação Mutualista (MGAM).
Tomás Correia foi constituído arguido num processo em que é suspeito de ter recebido indevidamente 1,5 milhões de euros do empresário da construção civil José Guilherme, confirmou fonte ligada à investigação àLusa.
A mesma fonte precisou que Tomás Correia não é arguido na Operação Marquês, mas num outro inquérito autónomo resultante de elementos recolhidos naquela investigação em que o ex-primeiro-ministro José Sócrates é um dos arguidos.
Tomás Correia reiterou em comunicado que abdicará das suas funções se se colocar a possibilidade de transitar em julgado algo a seu desfavor.
Félix Morgado não comenta processo contra Tomás Correia
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