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Ex-administrador da CGD "lamenta ter estado" no financiamento de ações

05 de junho de 2019 às 21:57
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Francisco Bandeira, também antigo presidente do BPN, admitiu que "gostava de não ter estado" na aprovação de operações que serviram para financiar a compra de ações.

O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) Francisco Bandeira admitiu hoje no parlamento que lamenta "ter estado" na aprovação de operações que serviram para financiar a compra de ações.

"Lamento ter estado lá. Ter estado no local. Mas não tenho a visão especulativa do senhor deputado", respondeu Francisco Bandeira ao deputado do PCP Paulo Sá, durante a sua audição na segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da CGD, que decorreu hoje na Assembleia da República, em Lisboa.

O parlamentar comunista tinha perguntado ao administrador do banco público entre 2005 e 2011 se "como gestor público" se arrependia "de ter colocado o banco ao serviço da especulação".

Francisco Bandeira citou posteriormente o economista Eugénio Rosa, antigo deputado do PCP, que, segundo Bandeira, escreveu em 2016 que "apesar da má gestão que tem dominado a banca, a Caixa Geral de Depósitos é um dos bancos que tem tido menor destruição de valor".

"Para isto valeu a pena, mas como o senhor põe [a questão], gostava de não ter estado lá", reforçou o também ex-presidente do BPN.

O ex-administrador da CGD disse ainda que "não foi uma estratégia" do banco a concessão de crédito para compra de ações, mas sim uma sugestão dos clientes interessados em tais operações.

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