Esta é, segundo revelou fonte próxima da companhia ao Insider, uma hipótese que tem vindo a ser ponderada pelo multimilionário, que se tem mostrado relutante em adotar as novas regras da Comissão Europeia.
A plataforma "X", antigo Twitter, poderá deixar de estar acessível na Europa. Segundo o Insider, que cita fonte próxima da companhia liderada por Elon Musk, esta é uma hipótese que tem vindo a ser ponderada pelo multimilionário, que se tem mostrado relutante em adotar as novas regras da Comissão Europeia.
Em causa está a nova Lei dos serviços digitais ["Digital Services Act" em inglês], que, pela primeira vez, cria regulamentação que responsabiliza as empresas digitais em toda a União Europeia. Segundo a mesma fonte, adianta o meio, Musk admite que remover a aplicação da região ou bloquear os utilizadores desta zona poderá ser mais simples. Tal medida seria semelhante à que a Meta adotou relativamente à nova aplicação, a Threads, que não será lançada na UE.
A nova lei dos serviços digitais, que está em vigor desde agosto, define que plataformas como a X e o Facebook adotem sistemas de transparência que, entre outros, impeçam a divulgação de conteúdos falsos e potencialmente prejudiciais. Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno, afirmou na semana passada que a UE está a "investigar se a rede X está de acordo" com as regras e que já tinha sido pedida informação à plataforma sobre o que está a ser feito para mitigar e remover informação danosa.
Eventos como a guerra entre Israel e o grupo islâmico radical Hamas ou entre a Rússia e Ucrânia colocam desafios a estas plataformas, uma vez que a propaganda nas redes sociais tende a aumentar.
Elon Musk comprou o Twitter no final de outubro do ano passado, por 44 mil milhões de dólares, tendo após a aquisição despedido grande parte dos trabalhadores responsáveis pela verificação de conteúdo publicado. Desde então, tem trabalhado para recuperar as receitas em publicidade.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.