Sábado – Pense por si

Declarações de património públicas são excepção na Europa

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 11 de novembro de 2016 às 17:38

Em plena polémica sobre as declarações dos gestores da Caixa, a pergunta: o que exigem as leis de vários países a titulares de cargos públicos? Em geral menos do que Portugal, que é dos poucos países que não protegem o sigilo da declaração de património

O que consta nas declarações que os administradores da Caixa Geral de Depósitos querem ver protegidas pelo sigilo? Há os rendimentos do trabalho, de capitais, de pensões – no fundo, todos os rendimentos. E há o património: imobiliário (casas, propriedades), acções, barcos, aviões e carros, contas a prazo e aplicações financeiras, entre outros. Os titulares dos cargos públicos podem, em tese, pedir o sigilo sobre parte desta informação – na prática, contudo, todos têm de aceitar o acesso público a estes dados entregues no Tribunal Constitucional, o que faz de Portugal um dos países europeus mais exigentes nesta matéria.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.