António Domingues do avô materno, com quem cresceu na aldeia minhota de Sabadim. Brilhou na escola e na universidade onde se estreou na política no MRPP. Começou a ganhar dinheiro nos anos 80, mas foi no BPI, onde em vários anos ganhou cerca de um milhão de euros brutos, que a fortuna cresceu
O dinheiro – ou a divulgação pública desse dinheiro, o seu e o dos administradores que escolheu – é aquilo que põe um homem até há meses desconhecido da maioria dos portugueses no centro de uma batalha política e jurídica que pode deixar a Caixa Geral de Depósitos sem a nova administração, numa altura crucial na vida do banco público. Mas o dinheiro não existia com a exuberância de hoje na infância e na juventude de António Domingues, o presidente da Caixa Geral de Depósitos. Longe disso. António "Pinta", alcunha que herdou do avô materno, nasceu no Portugal rural dos anos 50. A Sabadim da infância de António Domingues – este é o seu nome completo, o apelido do pai e da mãe era igual – não tinha luz eléctrica e vários miúdos iam descalços para a escola. Filho e neto de pequenos proprietários e comerciantes rurais, a António nunca lhe faltou nada de essencial. Viveu sempre, contudo, dentro das possibilidades da pequena burguesia rural e da disciplina católica da mãe e do avô António, que substituiu o pai de quem viveu longe.
As origens, o MRPP e a fortuna do presidente da Caixa
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Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.