Para o ministro da Economia, "numa crise que tem esta natureza, esta origem e este impacto, pôr austeridade em cima de um travão que já vem de fora para a economia só pode agravar os problemas".
O ministro da Economia,Pedro Siza Vieira, considerou, esta terça-feira, que seria "um erro trágico" reagir com medidas de austeridade à crise provocada pelapandemia, defendendo que a solução passa antes por "apoiar o crescimento da economia".
"Tenho a profunda convicção de que a crise financeira de 2008/2010 teve um impacto muito negativo em muitos países europeus precisamente porque a forma que as autoridades encontraram de lidar com ela foi a austeridade. Acho que num contexto como este - em que temos uma crise que vem de fora, que se impõe às comunidades, aos governos e aos países e determina uma paragem tão abrupta da atividade económica - só se sai desta crise com uma grande capacidade de apoiar o crescimento da economia", sustentou o governante numa entrevista à TSF.
Para o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, "numa crise que tem esta natureza, esta origem e este impacto, pôr austeridade em cima de um travão que já vem de fora para a economia só pode agravar os problemas".
"Nós sairemos desta crise quanto mais conseguirmos pôr a economia a crescer após o levantamento das medidas de contenção", pelo que "seria um erro trágico se a única resposta que a União Europeia nesta altura pudesse dar fosse voltar à receita da austeridade", reiterou.
Na entrevista, Siza Vieira considerou ainda que a "estabilidade política" e a "maturidade de todos os protagonistas políticos" em Portugal têm sido fundamentais para o país enfrentar "com o mínimo de sobressalto e com grande maturidade cívica toda esta crise" e garantiu estar "pouco preocupado" em fazer uma gestão política da situação.
"Francamente, nesta altura estou pouco preocupado em saber como se vai gerir politicamente o dia seguinte [ao fim da crise]. Queremos é que este momento seja vivido com o mínimo de perturbação e o máximo de contenção e que possamos criar as condições para uma retoma vigorosa", disse.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 791 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 38 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 163 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com quase 439 mil infetados e mais de 27.500 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 11.591 mortos em 101.739 casos confirmados até segunda-feira.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 160 mortes, mais 20 do que na véspera (+14,3%), e 7.443 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 1.035 em relação a segunda-feira (+16,1%).
Covid-19: Siza Vieira considera "um erro trágico" reagir à crise com austeridade
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