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Covid-19: Milhares de camiões já passaram o Canal da Mancha rumo a França

26 de dezembro de 2020 às 13:43
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Cerca de 1.100 militares foram destacados para a zona para realizar os testes de despiste do novo coronavírus, sem os quais os motoristas não têm permissão para cruzar o canal e entrar em território francês.

Milhares de camiões conseguiram entrar no continente europeu desde a Grã-Bretanha, depois de os motoristas terem sido submetidos a testes rápidos para detetar o novo coronavírus, embora ainda estejam outros milhares em fila à espera, anunciou o Governo britânico.

Na noite de sexta-feira, dia de Natal, o ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, destacou na rede social 'Twitter' que 4.500 camiões já tinham cruzado o Canal da Mancha desde quarta-feira, após terem sido realizados cerca de 10 mil testes, dos quais apenas 24 tiveram resultados positivos (0,24%).

No entanto, de acordo com fontes do Ministério da Defesa citadas pelo jornal "The Sun", cerca de três mil veículos ainda estão retidos à espera de atravessar o canal e seu número aumenta "a cada hora" com novos camiões a chegarem ao condado de Kent, onde fica localizado o porto de Dover, onde estavam também retidos camionistas portugueses.

Cerca de 1.100 militares foram destacados para a zona para realizar os testes de despiste do novo coronavírus, sem os quais os motoristas não têm permissão para cruzar o canal e entrar em território francês.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.