Fectrans adianta ainda que perante a pandemia de covid-19, a preocupação imediata é "a defesa da saúde de cada trabalhador", necessária para o normal funcionamento das empresas, embora a mobilização sindical se tenha que manter, na "defesa dos direitos sociais e laborais de quem trabalha".
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) denunciou, esta quarta-feira, que "está em marcha" um despedimento coletivo na empresa de cruzeiros do Douro Scenic - Luxury Cruises & Tours Australia, representada pela empresa Waratah,Unipessoal, Lda.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Fectrans indica que esta empresa opera no rio Douro com dois navios, o Scenic Azure e o Emerald Radiance, com um total de 160 trabalhadores.
A administração "esquece-se" que mesmo em estado de emergência nacional, tem de respeitar a lei e está a tratar este assunto por sms, telefone ou 'email', pode ler-se no comunicado.
O Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca (SIMAMEVIP), que integra a Fectrans, está a intervir na defesa dos trabalhadores confrontados com o despedimento coletivo, porque quando "as dificuldades aparecem os trabalhadores são, quase sempre, carne para canhão", pelo que "importa é garantir os interesses patronais", refere o comunicado.
A Fectrans adianta ainda que perante a pandemia de covid-19, a preocupação imediata é "a defesa da saúde de cada trabalhador", necessária para o normal funcionamento das empresas, embora a mobilização sindical se tenha que manter, na "defesa dos direitos sociais e laborais de quem trabalha".
Perante a atual situação, "não estão criadas as condições para a "discussão, esclarecimento para a luta" que foi proposta para o dia 15 de abril, pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário, ficando a mesma suspensa, acrescenta o comunicado.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000
Desde que surgiu na China, em dezembro de 2019, o surto já se espalhou por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, há 43 mortes, mais 10 do que na véspera (+30,3%), e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira (+26,8%).
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de 19 de março e até às 23h59 de 2 de abril.
Covid-19: Fectrans denuncia despedimento coletivo em empresa de cruzeiros do Douro
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?