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Corticeira Amorim aumenta lucros para 40 milhões e vendas crescem acima da pré-pandemia

A maior empresa de produtos de cortiça do mundo fechou o primeiro semestre de 2021 com lucros de 39,4 milhões de euros, mais 15% do que no mesmo período do ano passado.

Mais lucros, forte crescimento do EBITDA e vendas acima de período pré-pandemia, mantendo o investimento em alta e a dívida em contínuo movimento decrescente.

António Rios Amorim
António Rios Amorim

Fechadas as contas do primeiro semestre de 2021, a Corticeira Amorim mostra a sua raça: o resultado líquido chegou aos 39,43 milhões de euros, o que traduz um aumento homólogo de 15,1%; o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) fixou-se em 77,27 milhões, mais 17,2%; e a faturação consolidada aumentou 10,7% para 433,31 milhões de euros.

Todas as unidades de negócio do grupo corticeiro registaram crescimentos robustos e terminaram o período com níveis de vendas superiores aos registados no primeiro semestre do ano passado, com destaque para a das rolhas, que representa 70% da faturação e teve um crescimento homólogo de 11,3%

"Esta evolução reflete um contexto mais favorável em termos de atividade económica e do consumo, após os efeitos negativos decorrentes das medidas restritivas implementadas por diferentes países para conter a propagação da pandemia covid-19", explica a Corticeira Amorim, esta terça-feira, 3 de agosto, em comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM).

Mais: excluindo o efeito cambial negativo, que continua a afetar a operação da Corticeira Amorim, "as vendas teriam subido 12,5% nos primeiros seis meses de 2021", enfatiza o grupo liderado por António Rios Amorim.