Comércio entre China e países de língua portuguesa em queda

As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa fixaram-se em 90,90 mil milhões de dólares – 84,37 mil milhões de euros. Uma queda de 25,84% até Novembro de 2015, segundo os dados dos Serviços de Alfândega da China, divulgados esta terça-feira no portal do Fórum Macau.

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Nos primeiros 11 meses de 2015, a China comprou aos países de língua portuguesa bens avaliados em 57,50 mil milhões de dólares (53,37 mil milhões de euros) – menos 29% face a igual período de 2014. No mesmo período, vendeu produtos no valor de 33,39 mil milhões de dólares (30,99 mil milhões de euros) – menos 19,68%.

Desde o início do ano, o valor mensal das trocas comerciais só superou a barreira dos 10 mil milhões de dólares uma única vez, em Julho.

Em Novembro de 2015, o comércio sino-lusófono cifrou-se em 6,72 mil milhões de dólares (6,23 mil milhões de euros) – um decréscimo de 12,71% face ao mês anterior.

O caso português

O nosso país é, no universo de países de língua portuguesa, o terceiro maior parceiro da China. O comércio bilateral ascendeu os 4 mil milhões de dólares (3,72 mil milhões de euros), ou seja, menos 7,85%.

A balança comercial é favorável a Pequim, que vendeu a Lisboa bens na ordem de 2,64 mil milhões de dólares (2,45 mil milhões de euros) e comprou produtos avaliados em 1,36 mil milhões de dólares (1,26 mil milhões de euros).

Brasil: o principal parceiro económico da China

O Brasil manteve a posição, continua a ser o principal parceiro económico do país. O volume das trocas comercias cifra-se em 66,24 mil milhões de dólares, mais de 61 mil milhões de euros, em Novembro. Ainda assim, menos 17,98% face a 2014.

As exportações da China para o Brasil atingiram 25,37 mil milhões de dólares (23,54 mil milhões de euros), uma quebra de 19,98%. Por sua vez, as importações chinesas reflectiram uma descida de 16,69% em termos anuais homólogos, já que totalizaram 40,86 mil milhões de dólares (37,92 mil milhões de euros).