Com o estatuto de associação de defesa dos investidores, os lesados do BES passam a ter o direito de intervir em mediação de conflitos e de designar um representante para o conselho consultivo da CMVM
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deu o estatuto de associação de defesa dos investidores à Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial do Grupo Espírito Santo, divulgou o regulador de mercados financeiros, esta segunda-feira.
"O Conselho de Administração da CMVM deliberou conceder o registo da associação de defesa dos investidores Os Indignados e Enganados do Papel Comercial - Associação de Defesa dos Clientes Bancários Lesados, Investidores em Papel Comercial", lê-se na informação publicada no portal na Internet da CMVM.
Com a atribuição deste estatuto, a Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial passa a ter o direito de intervir em mediação de conflitos e de designar um representante para o conselho consultivo da CMVM.
Segundo o Código de Valores Mobiliários, é atribuído o estatuto de associação de defesa de interesse dos investidores a associações sem fins lucrativos, que tenham pelo menos 100 pessoas que não sejam investidores qualificados e com actividade efectiva há mais de um ano.
A Associação de Indignados e Enganados do Papel Comercial foi criada a propósito da queda do Banco Espírito Santo (BES) e do Grupo Espírito Santo (GES), no verão de 2014, por clientes que investiram em papel comercial das empresas do Espírito Santo International e Rioforte e que foram à falência. Estes títulos foram vendidos aos balcões do BES.
Em causa, no total, estão 2.084 subscritores de papel comercial que reclamam 432 milhões de euros.
A semana passada, Governo, Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e "banco mau", BES, assinaram um memorando com a Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial para encontrar uma solução até início de maio que permita "minorar as perdas" dos clientes.
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