Projeto desenvolvido no CEiiA recebeu a homologação da União Europeia, permitindo a passagem à fase de produção. Modelo que encaixa na iniciativa de “carros pequenos e acessíveis” poderá custar cerca de 8 mil euros.
O BEN já pode andar nas estradas europeias. O “e-car” português,
desenvolvido no CEiiA, obteve o certificado de homologação da União Europeia
após um longo e exigente processo realizado no IDIADA, podendo agora acelerar
para a fase de produção, por enquanto limitada a 200 unidades por ano. Fabrico deste
veículo de baixo custo poderá multiplicar-se até ao final da década.
BEN CEiiA
“A primeira fase de desenvolvimento do BEN termina agora com
o certificado de homologação [obtido no IDIADA, em Espanha] que permite a
produção de uma primeira série de ‘e-cars’ na BEN Garagem do CEiiA, em
Matosinhos”, refere o CEiiA em comunicado.
A fase seguinte “passa pela construção de lotes de edições
limitadas do 'e-car', customizadas a várias aplicações previstas”, diz o centro
de desenvolvimento, notando que “este período implica também uma evolução no
produto e na unidade ‘pilot plant’ BEN com capacidade para produção de 200
unidades por ano”.
“Criámos o BEN como resposta da Europa a um novo modelo
social inclusivo que passa por ‘e-cars’ mais acessíveis, pequenos e
sustentáveis”, refere Helena Silva, administradora e CTO do CEiiA.
Resultado da Be.Neutral, uma Agenda Mobilizadora e Verde
para a Inovação Empresarial do PRR, liderada pela Nos e que envolve 40
entidades, o BEN está “alinhado com a iniciativa ‘Carros Pequenos e Acessíveis’
lançada pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen com o
objetivo de criar um carro do futuro europeu”, acrescenta a administradora.
A CEiiA prevê “iniciar a produção em larga escala em 2026 em
vários sites de produção em Portugal e na Europa, estando em curso processos de
negociação para que em 2030 se esteja a produzir de forma descentralizada
20.000 unidades por ano” deste veículo que terá “um preço a partir dos 8.000
euros”.
Chama-se BEN, é português e elétrico. E já pode andar nas estradas europeias
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A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.